Uma cruz na ciência

Você já se deu conta de que as células se dividem de um jeito diferente daquele como nós nos dividimos? Quando nós humanos, e também os outros animais, nos dividimos, continuamos a ser nós mesmos e o filhos ou filhas que geramos passam a ser seres independente de nós. Ao contrário, quando uma célula se divide ela deixa de existir como mãe e passam a existir somente as suas duas filhas. Em algum momento da evolução as células conquistaram o direito de procriar sem perder o direito de continuar existindo. Nesse momento, ganhamos a possibilidade de viver e consequentemente de morrer. A ciência descobriu que esse momento da evolução coincide com o aparecimento de uma molécula chamada laminina. A laminina está em toda parte no nosso corpo e faz coisas incríveis por nós. Generalizando um pouco, dá para dizer que estar perto dela permite a uma célula manter-se imortal e afastar-se dela liga o relógio do tempo que termina com a morte. A ciência tenta estudá-la, compreendê-la e utilizá-la para tratar diversas doenças. O que deixa a gente bolado é que ela tem a forma de uma cruz bem perfeitinha. Bela coincidência ou prenúncio de grandes novidades?